O pleito de 2022, marcado pela eleição ilegítima de Fábio Mitidieri (PSD) comprada com a força do sistema, deixou uma mensagem perigosa e será lembrado na história política do estado como um dos episódios mais sórdidos contra a democracia.
Isso porque o grupo hoje comandado por Fábio Mitidieri (PSD) não poupou artimanhas para barrar a candidatura de nomes espontaneamente eleitos pelo povo, empurrando um sucessor do atual governador Belivaldo Chagas (PSD) com o uso da força do sistema.
Tudo começou com a retirada do favorito do pleito, Valmir de Francisquinho (PL), através de supostas interferências em processos judiciais sobre a sua elegibilidade. Ao obter êxito em tirar o ex-prefeito da disputa, Mitidieri e seu agrupamento avistaram mais um alvo, que atrapalharia seu planos: Rogério Carvalho (PT).
Assim como Francisquinho, o petista foi vítima do implacável uso da máquina pública. No caso do senador, Fábio se valeu da desinformação com as fake news. Uma delas, por exemplo, relacionava o petista ao Orçamento Secreto – posteriormente considerada irregular pela Justiça.
Tamanho foi o trabalho com uso da máquina pelo governista que, após as estratégias ilegítimas, ele conseguiu, de virada, vencer o pleito. Agora, o povo sergipano deverá lidar com as consequências da decisão, ao colocar no poder o grupo responsável por uma compra de votos nunca antes vista em uma eleição sergipana, e que não deverá trazer melhorias para o estado.
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