O senador por Sergipe, Rogério Carvalho (PT), protagonizou a sessão desta terça-feira, 4, da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que discutiu as indicações feitas pela Presidência da República para as diretorias do Banco Central.

Entre os indicados, Gabriel Muricca Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, foi proposto para a Diretoria de Política Monetária, enquanto Ailton de Aquino Santos, servidor de carreira do Banco Central, foi indicado para a Diretoria de Fiscalização.

Na ocasião, Rogério teve papel de destaque ao expressar suas preocupações e questionamentos sobre pontos essenciais relacionadas à política monetária do país, a gravidade da dívida pública e a taxação de juros. Suas intervenções, inclusive, trouxeram à tona temas relevantes que precisam ser abordados com cautela.

Dentre as ressalvas, Carvalho salientou a influência do Banco Central na política fiscal por meio da emissão de dívidas de curto prazo, conhecidas como operações compromissadas. Ele apontou que esse impacto representa cerca de 11% da dívida bruta brasileira.

Além disso, o petista levantou questões cruciais sobre a gestão dos depósitos voluntários, questionando por que apenas R$ 80 bilhões foram convertidos em remuneração desses depósitos, enquanto todo o montante vencido nos últimos dois anos, conforme estabelecido por lei, não foi transformado.

Com as colocações incisivas, o senador evidenciou a necessidade de transparência e esclarecimentos sobre o papel do Banco Central, as implicações fiscais e a gestão da dívida pública. “É preciso que exista um maior aprofundamento do debate para, com isso, termos uma melhor análise sobre o assunto”, concluiu Rogério.


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