O caso do PSB fortaleceu a tese já analisada na mídia nacional de que o ministro não tem influência na classe política nacional
A polêmica filiação do vice-governador de Sergipe, Zezinho Sobral, ao PSB, continua gerando discussões nos bastidores do poder, especialmente pela saída abrupta do presidente estadual da sigla, Valadares Filho, com quase 25 anos de filiação, anunciada ontem, 21. No meio desse cenário, uma intrigante questão surge em relação a Márcio Macedo (PT), uma das figuras centrais nessa mudança: Seria o ministro um traidor ou alguém sem influência real em Brasília para garantir a liderança do partido ao ex-deputado?
Se a segunda opção for verdadeira, o que já foi sugerido na mídia nacional, a imagem de Márcio Macedo como um ministro influente em Brasília é posta em xeque. Nesse contexto, ele seria visto como uma liderança sem efetiva influência, ocupando sua posição mais por cortesia do que por trânsito político substancial.
A suposta inação de Macedo ao permitir que os governistas assumissem o controle do partido de Valadares também abre espaço para especulações de que teria articulado com Mitidieri e traído o ex-deputado, ou não teve força de articulação para ter um pedido aceito pelo presidente da sigla, Carlos Siqueira, ou até mesmo com Geraldo Alckmin, vice-presidente do país e filiado ao PSB. Sua aparente falta de poder efetivo na capital federal sugere uma posição mais cerimonial do que estratégica.
Portanto, é inegável que, independentemente das circunstâncias, Márcio não conseguiu proteger um aliado de sua linha de frente, levantando questionamentos sobre sua real força política.
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