No início da reta final de pré-campanha, os governistas têm buscado alinhar os discursos no sentido de uma campanha sem Valmir de Francisquinho (PL), por terem em vista que a única chance de vitória em 2022 do grupo depende da não participação do itabaianense no pleito. Por sua vez, Valmir vem intensificando a sua pré-campanha visitando as regiões sergipanas, depois da decisão junto ao agrupamento  de que irá manter a pré-candidatura. 

A sensação no estado é de que as eleições dependem desse fator: a ida de Francisquinho ou não às urnas. Os governistas entendem que o ex-prefeito de Itabaiana é o maior adversário ao projeto político que visa a permanência do grupo liderado pelo governador Belivaldo Chagas (PSD). Não à toa, o PSD, partido de Chagas e Fábio Mitidieri, pré-candidato do governo, buscou interferir de alguma forma para tentar retirar o adversário, que tem liderado todas as pesquisas de intenção de votos em Sergipe. 

A sigla de Fábio Mitidieri contratou bancas de advocacia para dar assistência às acusações a Valmir, utilizando um pretexto de estar interessada no mandato que poderia ser revertido à agremiação, com a cassação do deputado estadual Talysson Costa (PL), filho de Valmir, que teria sido beneficiado pelo apoio do pai na campanha de 2018 e por ter utilizado a cor azul naquela oportunidade. Essa foi a brecha encontrada pelos situacionistas para tentar mudar o rumo das eleições deste ano.

Contudo, a manobra repercutiu negativamente lançando uma mancha no caminho de Mitidieri, que vem carregando o rótulo de pré-candidato da perseguição. O sentimento solidário a Valmir cresceu no estado e a revolta aos antigos caciques políticos do estado aumentou. Francisquinho tem viajado pelo estado com mais frequência e tem absorvido um apoio orgânico que se reflete nas pesquisas, em que tem liderado as menções espontâneas e fortalecido a oposição aos situacionistas quando é apresentado um quadro sem o seu nome. 

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