Preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão é atualmente membro do partido União Brasil, mesma sigla do secretário de Estado do Rio de Janeiro e braço direito do governador Cláudio Castro, André Moura.
Brazão é acusado de envolvimento no planejamento e execução do crime, que ocorreu em 14 de março de 2018. Sua prisão preventiva foi efetuada pela Polícia Federal na manhã do último domingo, 24, juntamente com outros dois suspeitos identificados como Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa.
As investigações apontam que a motivação do assassinato foi a atuação política de Marielle Franco, que representava um obstáculo aos interesses dos irmãos Brazão.
Segundo as informações divulgadas, o planejamento do crime teria iniciado no segundo semestre de 2017, em decorrência da participação de Marielle na votação do Projeto de Lei Complementar 174/2016, de autoria de Chiquinho Brazão. O projeto dispunha sobre a regulamentação fundiária em áreas específicas do Rio de Janeiro, onde se concentrava uma parcela significativa da base eleitoral da família Brazão.
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