Desde que manifestou sua intenção de disputar as eleições de 2024 em Aracaju, a jornalista Candisse Carvalho (PT) tem sido alvo de ataques intensos dos governistas. No entanto, após oficializar sua pré-candidatura e receber apoio não apenas do PT nacional, mas também do presidente Lula, testemunhando um crescimento ainda maior para o páreo, o sistema tem direcionado toda sua artilharia contra a petista, demonstrando um grande desespero.

O temor do grupo é que a ascensão de Candisse como um fator surpresa na disputa e como o principal nome da esquerda consolide a retomada do PT ao poder, após 18 anos, dada a força avassaladora que ela vem demonstrando nos últimos meses, inclusive, tendo presença garantida no segundo turno, conforme avaliam analistas políticos independentes.

Como ônus, Candisse naturalmente se tornou o principal alvo e, nas últimas semanas, voltou a estar na mira do grupo governista. Os ataques contra ela foram intensificados, desta vez de maneira mais articulada, utilizando notas e articulações de candidaturas com o objetivo de prejudicá-la.

O PV e do PCdoB, por exemplo, que possuem membros alinhados com Márcio Macedo (PT) e, consequentemente, com os governistas, divulgaram uma nota contra a pré-candidatura de Candisse, o que levantou especulações de que estariam propensos a fazer uma aliança com Fábio Mitidieri (PSD) e Edvaldo Nogueira (PDT) em apoio a Luiz Roberto (PDT).

Poucos dias depois, um evento do Solidariedade, partido também ligado a MM, contou com a participação de Luiz ao lado de Valadares Filho, gerando especulações de apoio ao pré-candidato de Edvaldo.

Em seguida, a secretária nacional de Renda e Cidadania, Eliane Aquino (PT), fez declarações duvidosas contra o próprio partido, aumentando as suspeitas de que o ministro estaria prejudicando o PT para se aliar aos governistas.

Todos esses ataques articulados fizeram com que o foco na mídia “fabista” nesta semana fosse exclusivamente sobre o PT, numa tentativa de fragilizar o partido e sua pré-candidata. No entanto, essa estratégia evidenciou, mais do que nunca, o desespero do sistema com a retomada de protagonismo da sigla na capital.

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