Retirada do jogo do “Tigrinho” da plataforma da Lotese reforça compromisso com a legalidade, transparência e arrecadação com finalidade social
A decisão do governador Fábio Mitidieri (PSD) de retirar o jogo do “Tigrinho” da plataforma da Loteria Estadual de Sergipe (Lotese) vem sendo bem recebida pela população, especialmente nas redes sociais. A medida sinaliza uma postura firme do governo no sentido de garantir que a exploração dos serviços lotéricos no estado aconteça de forma regulada, transparente e socialmente responsável.
A retirada do jogo, conhecido por seu apelo visual e relação com apostas de alto risco, reafirma o compromisso da gestão estadual com a proteção social, especialmente diante do crescimento de jogos online que não possuem controle estatal e frequentemente causam prejuízos financeiros a famílias inteiras.
“O governo está certo em excluir o que não gera retorno social e ainda prejudica as pessoas mais humildes”, comentou um internauta.
Segundo o Banese, a nova fase da Lotese contará com mais de 600 tipos de jogos, todos autorizados por legislação federal e com destinações específicas para áreas como esporte, cultura, meio ambiente e inclusão social — garantindo que a arrecadação contribua com políticas públicas relevantes.
Além disso, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Agrese) será responsável pelo monitoramento e fiscalização de todas as operações, o que amplia a segurança do sistema e inibe práticas abusivas.
A estruturação da Lotese passou por todas as etapas legais, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal que garantiu autonomia aos estados para exploração lotérica. Desde 2021, Sergipe tem avançado nesse processo de forma planejada e criteriosa, culminando com a criação da subsidiária do Banese que administra os serviços lotéricos com autorização do Banco Central.
Em um momento em que a sociedade debate os limites éticos da publicidade e do alcance das apostas online, o Governo de Sergipe dá um passo firme ao deixar claro que seu objetivo não é promover vício, mas assegurar que a arrecadação com jogos seja feita de forma justa, legal e revertida em benefícios à população.
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