Com um histórico de defesas aos direitos sociais da classe trabalhadora, o ex-presidente da OAB/SE segue com o mesmo discurso para 2022

O pré-candidato ao Senado Federal, Dr. Henri Clay, possui uma trajetória marcada pela luta social. Mais uma vez com a pretensão de pleitear uma vaga no Congresso Nacional por Sergipe, o advogado continua com o mesmo discurso progressista voltado à classe trabalhadora, o que não se pode dissociar do caminho trilhado ao longo de sua atuação jurídica e cidadã.

Na condição de presidente da OAB/SE, cargo que ocupou por três mandatos, Henri Clay lutou por uma advocacia atenta às necessidades dos trabalhadores. Dentre várias ações, uma de importância social, foi o seu empenho na ação judicial que anulou o concurso público realizado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe, certame repleto de irregularidades. À época, em 2004, logo no início do primeiro mandato de Henri Clay como presidente da OAB, houve denúncias de fraude no processo seletivo, com forte repercussão na mídia nacional.

O jurista tem um histórico atuante em defesa do trabalhismo, participando interna e externamente das lutas por direitos básicos e salariais. Neste sentido, Henri Clay já atuou voluntariamente para conquistas do funcionalismo público, e, não raro, pode-se constatar sua participação em movimentos grevistas e sindicais a fim de aglutinar forças para a concretização de melhorias sociais para esses grupos. Um exemplo disso, foi sua atuação enquanto pivô dos atos contra a reforma trabalhista em 2017, a qual, segundo ele, retirou direitos sociais.

“Tenho o orgulho de nunca ter assinado uma petição sequer contra um trabalhador”, assegura Henri Clay, sobre o direcionamento de sua carreira advocatícia.

No campo político, a coerência com as pautas sociais é demarcada pelas escolhas partidárias. Nas eleições de 2018, o causídico foi candidato ao Senado pelo (PPL), sendo o segundo mais votado na cidade de Aracaju dentre os seus concorrentes.

Nessa nova sigla, Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Clay tem o apoio de entidades populares como os movimentos estudantis, a exemplo do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFS, assim como do MTST, dentre outras organizações sociais. Para ele, seria estranho se estivesse alinhado ao outro pólo. “Estar hoje representando esse campo progressista para mim é natural”, disse.

Com o alinhamento ao PSOL, Henri Clay mantém seu posicionamento de esquerda, contrário ao facismo e ao governo Bolsonaro. Com isso, tendo em vista a sua votação expressiva em 2018, 110 mil votos, e o sucesso do PSOL no último pleito ao ter eleito a vereadora mais votada da capital, com quase seis mil votos, a pré-candidatura do advogado dos trabalhadores tem peso e estatura nas conformações políticas de Sergipe.

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