Na tarde desta quinta-feira (5), décimo dia do julgamento dos ex-policiais rodoviários federais acusados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, durante uma abordagem na BR-101, em Umbaúba (SE), foi realizado o interrogatório do réu Kleber Nascimento Freitas. Mais cedo, foi ouvido o ex-agente Paulo Rodolpho Lima Nascimento. O primeiro a ser interrogado foi William de Barros Noia

Genilvado morreu, em maio de 2022, após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. Os réus são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. Os réus estão presos desde 14 de outubro de 2022, e foram demitidos da PRF após determinação do Ministro da Justiça, em agosto de 2023. 

O depoimento do Kleber, de 51 anos, ao presidente do Tribunal do Júri, juiz federal Rafael Soares, aconteceu das 17h22 às 21h. O ex-prf começou afirmando que nenhum policial sai de casa para matar e que no dia da abordagem estava doente, mas mesmo com atestado médico foi trabalhar a pedido de um colega. O objetivo era ajudar na operação de um programa nacional de combate à criminalidade.

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